The Elder Scrolls Online: Desafiador!

The Elder Scrolls Online foi construído sobre uma premissa ambiciosa mas bastante simples: ele busca combinar elementos de uma das séries de RPG mais queridas de todos os tempos com o modelo cooperativo de jogos multiplayer massivos. Os jogadores estão pedindo por algo do gênero desde que Morrowind chegou às lojas em 2002, e eu me lembro de passear pelo beta de World of Warcraft em 2004 imaginando o quão mais legal aquilo seria se passasse em Tamriel. Meu desejo se tornou realidade apenas 10 anos depois, quando Elder Scrolls Online chegou ao PC em abril de 2014.
CRÍTICA: É um jogo de diversos gostos, e vai além, com gráfico e jogabilidade bons, não é um jogo pesado e é online, tem como não agradar?
NOTA DO SITE PARA O JOGO : 9.5

ESO mudou bastante nos meses seguintes após seu lançamento. Se você está interessado no game pela primeira vez ou dando uma segunda chance para ele com o lançamento das versões para console, pode conferir tudo o que precisa saber sobre o game da Bethesda em nosso especial a seguir.
Bugs? Aqui não...
Olhando para trás é fácil dizer que, independente da sua qualidade, ESO estava fadado a desapontar os fãs. Veteranos da franquia criticaram o combate travado e falta de liberdade para o jogador. Fanáticos por MMO criticaram a ênfase do game em sua história, o que dificultava se aventurar com amigos.
Uma pilha sem tamanho de bugs também atrapalhou a reputação de ESO. Nos seus primeiros dias, as hordas que rechearam os servidores do game causaram nos jogadores a impressão de que os calabouços abertos (conhecidos como “delves”) sempre estariam lotados de jogadores. E então, enfim, surgiram os bots. Eles se espalharam como uma invasão zumbi e quase estragaram a experiência solo de ESO.
Mas tudo mudou hoje em dia. Eu upei um personagem até o nível 14 Veterano (o nível máximo, por enquanto) e não me recordo de ter encontrado um bug sequer durante minha jornada. Os bots se foram, e os “delves” e calabouços individuais são experiências bem mais divertidas, com poucos jogadores simultâneos em cada um deles.
O problema é que a ZeniMax passou tanto tempo resolvendo problemas que acabou deixando o desenvolvimento de novos conteúdos de lado: nos meses anteriores às grandes mudanças que aconteceram em ESO recentemente (para prepará-lo para o lançamento nos consoles), apenas um pacote de conteúdo foi lançado para jogadores que já atingiram o nível 14 Veterano.
Novas aventuras
Esse pacote de conteúdo foi incrível, vale mencionar. Estamos falando de Craglorn, uma imensa “zona de aventuras” com inúmeros eventos de mundo aberto que exigem grupos enormes de jogadores para serem realizados. No lugar de calabouços, havia eventos focados em grupos. Craglorn introduziu os desafios de 12 pessoal -- teste desafiadores com limite de tempo e placares gerais que serviram como a versão para ESO das boas e velhas raides.
Craglorn foi uma boa expansão, mesmo que soasse um tanto parecida demais com o conteúdo que exploramos ao longo das 300 horas para atingir o nível 14 Veterano. Completar os diversos desafios foi o bastante para manter pessoas como eu (que realmente gostaram do game) pagando a taxa de assinatura, pelo menos por um tempo. Craglorn também resolveu um dos principais problemas dos games até então: personagens no nível máximo não tinham conteúdo desafiador o bastante para aproveitar e tinham que focar seus esforços em conseguir rankings veteranos, algo que exigia muito tempo e grind.
O problema, no entanto, é que Craglorn é o único patch de conteúdo de ESO. Meses se passaram sem conteúdo novo, fazendo muitos especularem que o game estava indo mal das pernas. Elder Scrolls Online não parecia muito vazio para jogadores de alto nível graças à tecnologia “Megaserver”, que garante que um jogador quase sempre irá encontrar outros jogadores que estiverem nos seus arredores, mas era óbvio que muitas guildas estavam se desfazendo e que o mercado do game estava perdendo força.












Por: Peterson Vitor
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